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domingo, 6 de maio de 2012

"Ivy Bridge" a nova geração de processadores da Intel


Amantes da tecnologia, preparem-se! Os computadores equipados com os processadores mais recentes vão começar a chegar às lojas. Estamos falando da terceira geração da família Core – chamada de Ivy Bridge. Os computadores que estão à venda atualmente são equipados com a segunda geração, chamada Sandy Bridge. E são muitas as diferenças entre uma família e outra. A começar pelo tamanho.
Reinaldo Affonso, Diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Intel, explica: "A terceira geração da família Core que nós acabamos de anunciar é o primeiro produto que usa essa nova tecnologia de manufatura de 22 nanômetros premiada e inovadora e que a Intel colocou no mercado".
Para nós, usuários, essas mudanças são sinônimo de um ganho de performance de até 20%. Mas, é no vídeo que as coisas mudam ainda mais. O processamento dos gráficos não será mais o mesmo.
"Aproveitando que nós encolhemos de novo o processador que hoje já possui 1,4 bilhão de transistores lá dentro, nós aumentamos a performance da parte gráfica", diz Reinaldo. Ele explica que isso vai surpreender bastante gente porque, no ano passado, a Intel já tinha aplicado um grande avanço na parte gráfica: "Neste ano, estamos dobrando a performance em 3D e em alta definição", diz.
Agora, vamos fazer um passeio dentro chip, para você sacar de vez a diferença ao sair de 32 nanômetros para 22. Do início: um nanômetro é equivalente a um bilionésimo do metro ou um milionésimo do milímetro. Isso mesmo, imagine um milímetro dividido em mil partes, cada uma delas corresponde a um nanômetro. A tecnologia de 22 nanômetros se refere à largura do canal de circulação de elétrons dentro do processador. Quanto mais estreito este canal, maior a velocidade de processamento e menor o consumo de energia.
Para se ter uma ideia do que isso significa, na comparação dos atuais "Sandy Bridge", de 32 nanômetros, com os "Ivy Bridge", com 22 nanômetros, há uma redução de 50% no consumo de energia. Ou seja, as baterias dos dispositivos móveis terão carga para muito mais horas de uso do que têm hoje em dia.
Reinaldo diz que, além da performance, que é um adicional óbvio, ao diminuir o consumo de energia, se torna possível a fabricação de produtos mais leves e finos: "Aí entra a categoria do Ultrabook, que começou sua vida agora e que vai ser uma grande revolução para todo mundo. Eles ficam cada vez mais atrativos e inteligentes, graças a tecnologia de processamento rápido, com menos consumo de energia e, portanto, menos calor gerado. Assim, é possível fazer designs mais finos e bonitos", explica.
Por trás de toda essa inovação estão transistores com estrutura 3D, um avanço científico e uma inovação histórica. São os transistores chamados "Tri-Gate" que, graças à sua estrutura tridimensional, comportam uma quantidade muito maior de capacitores do que os tradicionais transistores bidimensionais. Isso também significa mais performance e menos gasto de energia.
Em 2010, a segunda geração da família Core trouxe muitas novidades. A principal foi a "computação visivelmente inteligente", possível uma vez que a arquitetura de 32 nanômetros transfere os gráficos para dentro do processador. Não menos importante veio o Turbo Boost, que se encarrega de desligar partes do processador quando elas não estão em uso. No "Ivy Bridge" a segurança entrou no jogo. As tecnologias antifurto e de proteção à identidade do usuário continuam presentes na nova geração, e ganharam ainda mais aliados.
"Um deles, só para dar um exemplo, um gerador de números aleatórios que permite que eu faça chaves de criptografia mais fortes e, com isso, melhore a questão da criptografia, tanto para guardar dados no meu computador, quanto para transmiti-los pela internet para sites ou bancos", explica Reinaldo.
E não para por aí. A nova família de processadores Core traz ainda o USB 3.0 nativo na plataforma. Hoje, alguns produtos já oferecem o USB 3.0, mas diferente dos "Ivy Bridge", eles precisam de um terceiro elemento para disponibilizar essa funcionalidade. A aposta na nova geração é grande.

Matéria site 06/05/2012 Olhar Digital

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