Professor

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fique por dentro das conexões mais comuns dos computadores


Neste último capítulo da série Conheça seu Micro, vamos, na verdade, listar as diferentes conexões dos computadores atuais. Você já deve esta familiarizado com várias delas. A mais conhecida é sem dúvida essa aqui, a USB. A sigla quer dizer Universal Serial Bus, em português, algo como Porta Serial Universal. Quando ela surgiu, em 1995, mudou o jeito que conectamos dispositivos aos computadores. De lá para cá, o que mudou foi a velocidade com que as informações são transmitidas pelo USB. Atualmente, o USB 2.0 ainda é o mais comum. Por ele, trafegam informações numa velocidade de 480 megabits por segundo. Mas, já entramos na era do USB 3.0. E esse novo padrão transfere informações a impressionantes 4.8 gigabits por segundo. Dez vezes mais que o padrão 2.0.
Por falar em alta velocidade de transmissão, essa conexão aqui, chamada de Thunderbolt é por enquanto a mais rápida. Ela alcança até 10 gigabits por segundo. O dobro da USB 3.0. A exemplo do USB, o Thunderbolt também foi desenvolvido pela Intel. Por enquanto, você só encontra essa conexão em alguns computadores da Apple – que foi a primeira a incorporar a novidade às suas máquinas. Mas, até o fim do ano, outros fabricantes devem começar a incluir o Thunderbolt em seus computadores. Boa notícia para quem precisa transferir arquivos muito grandes.
Outras conexões que estão presentes todos os micros são as saídas de vídeo. Essa aqui, geralmente na cor azul, é a mais conhecida e mais antiga. Essas conexões são chamadas de saídas VGA, Video Graphics Array, ou em português, algo como Disposição Ordenada de Gráficos. Essa é uma conexão que está sendo substituída por essa outra aqui, geralmente branca, chamada DVI. Ou Digital Visual Interface, em português, Interface Visual Digital. A diferença entre as duas é simples. A primeira é analógica. A segunda é digital, com capacidade de transferir muito mais dados.
Mas, quando o assunto é vídeo digital, a conexão que chegou com força nos últimos anos é essa aqui: a HDMI. Ou High Definition Multimedia Interface. Em português, Interface Multimídia de Alta Definição. A grande vantagem do HDMI sobre o DVI é que o HDMI transporta vídeo e áudio num mesmo conector. O DVI só transporta vídeo. Além disso, o HDMI está presente em vários outros aparelhos, como televisores e set top boxes, o que facilita a ligação do PC a outros dispositivos.
Para finalizar a sessão áudio e vídeo, alguns computadores trazem essa saída aqui, chamada SPDIF. Trata-se de uma saída de áudio digital criada pela Sony e pela Philips. S de Sony. P de Philips e DIF: digital interconnect format. Evidentemente, essa saída está sendo esquecida depois do HDMI.
Outra saída interessante é essa aqui, bastante comum nos computadores Apple. Ela se chama Display Port. Inicialmente, ela servia apenas para vídeo. Mas, nos modelos mais recentes, o Display Port carrega também áudio, fazendo, basicamente, o mesmo trabalho que o HDMI.
Outro conector presente nos micros é o de rede. O mais comum é o que oferece velocidade de transferência de dados de até 100 megabits por segundo. Mas, várias máquinas já trazem conectores que oferecem velocidade de 1 gigabit por segundo – dez vezes mais.
Quando se fala em conexão não dá para esquecer dois padrões sem fio, que estão embutidos em praticamente todos os notebooks: o padrão Wi-Fi e o padrão Bluetooth. O Wi-Fi serve geralmente para conectar o computador a uma rede sem fio. O bluetooth é mais usado para conectar o micro a outros dispositivos, como impressoras, por exemplo.
Este foi um apanhado geral das conexões mais comuns presentes nos computadores.



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A história dos processadores Pentium


Na próxima semana, vocês verão como os processadores atingiram um novo patamar de performance quando ganharam mais de um núcleo de processamento. Quer saber que diferença isso fez na história da computação? Fique ligado e confira.

domingo, 2 de setembro de 2012

MEMORIA RAM



Com este dispositivo, os computadores conseguem realizar operações rapidamente.

Como surgiu o processador Celeron


A história dos processadores - parte 2


Na semana passada, no primeiro capítulo dessa série, você conheceu a história do processador Intel Pentium e também dos seus antecessores 486 e 386. O Intel Pentium evoluiu – e continua a evoluir até hoje. E um dos frutos dessa evolução foi a criação de um processador mais barato – e que ainda assim seja capaz de atender as necessidades dos consumidores que usam o computador para tarefas mais simples.

E você pode se perguntar que tarefas simples são essas. Há alguns anos, tarefa simples era criar textos e navegar pela Internet. Hoje, tarefa simples engloba, também, assistir a vídeos, interagir nas redes sociais e usar programas que transmitem voz e vídeo pela Web. O conceito dos processadores Intel Celeron é justamente esse: um chip mais econômico que consegue dar conta das tarefas do dia-a-dia. A partir do Intel Celeron, foi possível criar novas linhas de computadores e notebooks mais acessíveis.
"Era uma versão do Pentium II mais simplificado em termos de performance, mas com um custo bem atrativo. Desde 1998 pra cá, quando era lançando um processor de alta performance, era lançado um modelo mais simples e com custo inferior com a marca Celeron", comenta Antonio Rivera, engenheiro de aplicações da Intel.

Atualmente, a família Intel Celeron é fabricada com a mesma tecnologia de 32 nanômetros dos processadores mais sofisticados; além de trazer os transistores 3D, gráficos integrados e dois núcleos de processamento. A verdade é que sempre houve a preocupação de ter uma versão mais barata, voltada principalmente para o uso doméstico. Mas essa economia não significa perda de qualidade.
"Toda tecnologia que temos em um core i3, core i5 e core i7 hoje, nós temos nos Celeron. A tecnologia é a mesma e o processo de fabricação também, mas tem menos opções. Nã tem quatrou ou seis núcleos e algumas funções avançadas, porém, atende perfeitamente o usuários tradicional", explica Antonio.
No meio deste caminho, uma grande revolução na informática foi o surgimento do primeiro processador com múltiplos núcleos; isso aconteceu há pouco mais de sete anos, com uma versão específica do Pentium.
"Em 2005 foi lançado o Pentium Extreme Edition 840, que foi o primeiro processador que continha dois núcleos. Foi uma coisa muito importante na época, porque estávamos atingindo o limite máximo de consumo de energia e potencia. Com dois núcleos abaixou-se o consumo de energia e aumentou a performance, porque se fazia duas coisas ao mesmo tempo", lembra o engenheiro.