Professor

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domingo, 21 de outubro de 2012

LANÇAMENTO MUNDIAL DO WINDOWS 8 26/10/2012

VEM AI O TÃO ESPERADO WINDOWS 8


A espera termina na próxima sexta-feira, 26 de outubro. A partir da meia-noite, lojas do mundo inteiro iniciarão as vendas do Windows 8, o novo sistema operacional da Microsoft e a tentativa da empresa de se posicionar em um mundo em que os PCs deixaram de ser o dispositivo mais usado para acessar a internet.

O lançamento do Windows 8 não é importante somente por ser a primeira vez em três anos que a Microsoft atualiza a plataforma mais usada nos computadores pelo mundo. Ele marca a entrada da companhia em um novo mercado e foi considerado pelo CEO Steve Ballmer como o lançamento mais importante da história da empresa. 

O Windows 8 representa uma das maiores revoluções dentro da família de sistemas operacionais da Microsoft. Isso porque uma nova interface foi desenvolvida para ele com foco em tablets e dispositivos com telas sensíveis ao toque. Em vez da tradicional área de trabalho com o seu papel de parede e uma barra de ferramentas na parte inferior, o usuário, ao abrir o W8, encontrará retângulos com diversas informações sendo atualizadas em tempo real - eles são chamados de "tiles" (ou azulejos).

Não significa, entretanto, que o modo clássico tenha sido completamente abandonado. É possível navegar pelo Windows 8 usando a área de trabalho tradicional presente no Windows 7, com algumas pequenas mudanças como, por exemplo, a retirada do botão "Iniciar". Mas essa interface não é a padrão e, segundo relatos de quem já teve acesso ao novo Windows, não será possível torná-la a principal: sempre que o usuário ligar a máquina será direcionado à nova forma de navegar na plataforma.

Reprodução
O botão 'Iniciar', presente desde o Windows 95, foi aposentado no W8

Ensinar é o caminho

O Windows 8 é diferente do Windows 7 e isso é fácil de perceber. O que pode não ser tão fácil é aprender a usar o sistema. Analistas acreditam que a mudança radical pode afastar usuários antigos que teriam medo de não conseguir usar o Windows 8.

A Microsoft, então, tem o desafio de reeducar os seus consumidores, acostumados há décadas com a forma de navegação do Windows que permanece pouco modificada desde o lançamento do Windows 95.

Relatos de quem já colocou as mãos na versão final do W8 indicam que, enquanto ele funciona muito bem em telas sensíveis ao toque, a experiência tradicional, com teclado e mouse, fica prejudicada na nova interface. Por outro lado, na interface clássica o uso de touchscreen não é dos melhores, enquanto o teclado e o mouse funcionam muito bem.

Reprodução 
A nova interface do Windows com os 'tiles'

Assim, o objetivo da companhia é explicar para os usuários como é o melhor jeito de usar o sistema de acordo com a máquina usada - em um tablet, na interface nova, mas em um PC tradicional é melhor usar a clássica. Isso fez alguns veículos considerarem o Windows 8 como um sistema "esquizofrênico". 

Windows 8, Pro e RT

O sistema operacional será lançado em três versões diferentes, e é importante entender a diferença entre elas. Duas delas - o Windows 8 e o Windows 8 Pro - foram desenvolvidas para processadores x86, como os usados nos desktops e notebooks.

O Windows 8 e o Windows 8 Pro têm poucas diferenças entre si. A principal delas é que o Pro acompanha o Windows Media Center, enquanto o pacote básico acompanha apenas o Media Player. Tirando isso, os recursos são bastante parecidos e as duas interfaces estão nas duas versões.

A grande diferença está no Windows RT, desenvolvida para chips com arquitetura ARM. Como foi feito pensando em dispositivos mais modestos - como, por exemplo, tablets - o RT conta apenas com uma das interfaces - e é claro que é a ideal para usar com uma touchscreen. Ele terá suporte reduzido a softwares de antigas versões da plataforma da Microsoft, mas poderá rodar todos os apps desenvolvidos para a nova interface.

O RT é o sistema do modelo do Surface que sairá na semana que vem e deve ser o mais comum em tablets. Mas não será o único. O Surface Pro, por exemplo, rodará o Windows 8 Pro, e outras fabricantes também devem desenvolver máquinas que rodem o sistema.

O mercado

O Windows 7 foi um enorme sucesso e é o sistema operacional mais usado no mundo, seja dentro das casas ou no ambiente corporativo. A Microsoft domina o segmento há décadas. Mas, mesmo assim, o Windows 8 é visto como uma grande interrogação por parte do mercado, e, para muitos, é a chance da Microsoft se manter forte enquanto é ameaçada por concorrentes como Google e Apple.

Um dos fatores que fazem muitos duvidarem do Windows 8 é em relação ao panorama atual do mercado de PCs. A venda de computadores está em queda no mundo inteiro. Relatórios recentes de consultorias como IDC e Gartner apontaram para uma queda de mais de 8% na comercialização das máquinas durante o terceiro trimestre deste ano.

Por um lado isso pode significar que os consumidores estão esperando pelo lançamento do Windows 8 para atualizar as máquinas. No entanto, outro número mostra como o cenário pode ser preocupante para a Microsoft: o crescimento dos dispositivos móveis, principalmente os tablets.

Em abril, a Gartner projetou a venda de 118 milhões de tablets pelo mundo inteiro - praticamente o dobro dos 60 milhões vendidos em 2012. Neste mercado em expansão existe um líder isolado: o iPad, responsável por alavancar as vendas dos dispositivos e que atingiu 68% de market share em agosto.

Reprodução
Surface, o tablet da Microsoft que usará a nova plataforma 

Com o Windows 8, a Microsoft tenta frear o crescimento do iPad. O sistema também foi projetado para tablets e diversos aparelhos serão lançados com a plataforma. Um deles é da própria fabricante: o Surface, que chega às lojas no mesmo dia 26 de outubro por US$ 499. Confiante no sucesso, a Microsoft estima que entre 3 milhões e 5 milhões de unidades do tablet podem ser vendidas ainda em 2012.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O PC Desktop irá viver para sempre ?



O PC Desktop irá viver para sempre? Veja 10 motivos porque sim

Steve Jobs atiçou a curiosidade dos consumidores quando anunciou o iPad e declarou que a “era Pós-PC” havia começado. E agora, com o iminente lançado dos tablets com Windows 8 - aparelhos portáteis rodando versões do Office otimizadas para o toque - pode até parecer que talvez o mundo consiga realmente viver sem computadores desktop.

É uma proposta intrigante, mas não conte na morte do PC pelas mãos dos dispositivos móveis tão cedo. Embora eles sejam convenientes quando você está tentando trabalhar “na estrada”, não são nem de longe tão convenientes quanto um desktop quando você está tentando fazer trabalho sério em um ambiente de escritório.

Seu smartphone, tablet ou mesmo ultrabook podem caber no bolso ou na mochila, mas todos esses aparelhos são cheios de limitações, seja o poder de processamento, tamanho da tela ou um preço muito alto.

Não, meus amigos. Ainda não vivemos no tal “mundo pós-PC”. Mas se você ainda não está convencido, aqui estão dez motivos para não desistir de seu desktop tão cedo.

1) Desktops são baratos

Desktops são mais baratos que os notebooks, tanto quando você os compra novos quanto na hora de fazer reparos. Há alguns motivos para isso, mas o principal é que os componentes dos dispositivos móveis são mais caros porque são menores, e um extenso (e caro) esforço de engenharia é necessário para fazer com que eles caibam dentro de um notebook, tablet ou smartphone.

Componentes para desktops não precisam ser tão pequenos nem se encaixar precisamente como as peças de um quebra-cabeças, porque um típico gabinete torre é muito mais espaçoso do que mesmo o maior dos notebooks.

É verdade que você paga por mais componentes quando compra um notebook (você também está levando uma tela, bateria, teclado e trackpad). Mas mesmo assim, no exterior é possível encontrar teclado e mouse por cerca de US$ 5 cada, e um monitor decente de 24 polegadas pode custar apenas US$ 50. Aqui no Brasil os preços são maiores, mas ainda assim baixos.

2) Desktops são mais poderosos

Processadores para desktops são mais poderosos que os equivalentes para notebooks. É um caso em que o tamanho realmente importa. Os chips para notebooks não só são menores, mas são projetados para usar menos energia e produzir menos calor. Há vários motivos para isso: o primeiro é que os notebooks devem funcionar com baterias, que são uma fonte de energia limitada. Em segundo, esses chips devem funcionar dentro de um chassis apertado e fechado, cercados por pequenos ventiladores. E mesmo assim correm o risco de superaquecer.

Já os processadores para desktops tem a “sorte” de se alimentar em uma fonte ilimitada de energia na parede, e podem ser cercados por imensos ventiladores ou um sistema de refrigeração líquida para manter as temperaturas sob controle. Assim, eles não só são mais poderosos como também podem ser modificados, ou “overclockados”, para operar em frequências ainda mais altas do que aquelas para as quais foram projetados.

3) Você pode plugar toneladas de periféricos nos desktops

Vamos dizer que você quer plugar ao seu computador um mouse e teclado externos. Dá pra plugar também um headset USB? Se você tem um notebook, provavelmente não.

À medida em que os notebooks ficam mais finos e leves, a quantidade de portas diminui. A maioria dos notebooks atuais tem apenas duas portas USB 2.0, embora alguns modelos mais sofisticados consigam encaixar também uma porta USB 3.0 aqui ou ali. A maioria dos tablets tem uma porta USB 2.0, com a notável exceção dos iPad, que tem zero.

Por outro lado, os desktops tem pelo menos quatro portas USB 2.0, e vários tem muitas mais. Além disso eles tem toneladas de outras opções de conectividade que só os notebooks mais sofisticados, voltados para gamers, poderiam oferecer, incluindo portas eSATA, VGA, DVI, HDMI e múltiplas entradas e saídas de áudio.

4) Desktops tem monitores maiores

Estudos já mostraram que mais espaço na tela pode aumentar sua produtividade. Se você precisa disso, tem duas opções: uma tela maior ou múltiplos monitores.

A maior tela que você irá encontrar em um notebook no mercado tem 17.3 polegadas, e para um portátil isso é algo imenso. Mas ela não é nada comparada a um monitor de 20 ou 24 polegadas. Além disso, um notebook com tela de 17.3 polegadas é geralmente grande demais para carregar confortavelmente, o que significa que seu portátil acaba se tornando um desktop, só que mais limitado.

Além disso, a maioria dos notebooks não suporta múltiplos monitores (além da tradicional solução do monitor interno e mais um externo), embora seja possível tentar truques com monitores USB ou usando um tablet como tela secundária. Por sua vez os desktops foram feitos pensando em múltiplos monitores e, dependendo de sua placa de vídeo, podem suportar três, quatro ou mais deles para que você possa conseguir produtividade (ou pontuação em seu jogo favorito) máxima.

5) Você pode jogar pra valer em um desktop

OK, vamos ser justos: há laptops para games no mercado, e eles não são ruins. Por exemplo, o Alienware M17x R4 tem um processador Intel Core i7-3720QM e uma GPU Nvidia GeForce GTX 680M. Mas ele sequer pode ser comparado a uma máquina como o Maingear Shift Super Stock, com um processador Intel Core i7-3960X e três GPU AMD Radeon HD 7970.

Jogos para PCs com gráficos sofisticados, como Crysis 2, colocam os PCs no limite e exigem tanto poder da CPU, e da GPU, quanto estiver disponível. Num desktop você pode enfiar três GPUs, mais um sistema de refrigeração líquida, uma placa de som sensacional e até alguns acessórios extras. Enquanto isso o notebook abriga apenas uma GPU, e isso em um aparelho que mal pode ser considerado como portátil.

6) Consertar um desktop é fácil

Três anos atrás a placa de vídeo no notebook de meu marido morreu. Ainda não temos certeza do que aconteceu, mas subitamente a tela começou a mostrar “sujeira” e linhas coloridas em ziguezague, tornando as coisas praticamente ilegíveis. Ele levou a máquina (um velho MacBook) a uma Apple Store, onde ela foi aberta e analisada, e recebeu a notícia de que o reparo custaria caro. Total: US$ 800.

Dois anos atrás minha placa de vídeo morreu. A Nvidia lançou um driver defeituoso, eu estava jogando na época e antes que a empresa pudesse lançar uma correção (apenas 24 horas depois) minha placa superaqueceu e bateu as botas. Fui a uma loja de eletrônicos, comprei uma placa nova e fiz a troca em cerca de 10 minutos. Custo total dos reparos: US$ 80.

A moral da história: se um componente de um desktop morrer em sua mão, é fácil comprar um novo, seja uma placa de vídeo, um monitor ou mesmo o processador. Mas se for um componente de um notebook, bem, boa sorte.

7) Em um desktop você pode criar conteúdo de forma eficiente

Claro que os notebooks atuais podem rodar software para criação de conteúdo, como o Adobe Photoshop ou o Premiere, mas você não vai aproveitar seu tempo em frente a estes programas se tiver que brigar com o trackpad ou a pequena tela de seu portátil. Para ser usado de forma eficiente, software de criação exige um processador poderoso, uma placa de vídeo sofisticada, uma tela com muito espaço e periféricos como teclado, mouse ou talvez um tablet para desenho.

Um notebook com todos esses recursos seria ou insanamente caro ou fisicamente impossível. Um desktop com uma boa configuração, entretanto, roda estes programas sem problemas.

8) Você pode reciclar seu desktop

Suas opções de “reciclagem” de um notebook ou tablet que morreu são limitadas. Talvez ele vire um portátil para as crianças ou uma máquina para a cozinha, ou uma fonte de referência para as sessões de bricolagem no fim de semana.

Mas um desktop pode ser reaproveitado em uma variedade de usos, como um servidor doméstico ou um dispositivo de armazenamento em rede (NAS). E se você não quer reaproveitar seu desktop como uma máquina funcional, pode retirar as peças, vendê-las no eBay e transformar a velha torre ou monitor em um aquário.

9) Desktops são seguros e duram um longo tempo

Desktops não são portáteis, de forma alguma. E isso é bom quando o assunto é segurança e durabilidade. O fato de serem praticamente imóveis torna os desktops menos vulneráveis a roubos. As chances de você esquecer seu desktop no trem, ou de que alguém roube ele na biblioteca, são nulas. E mesmo que alguém invada sua casa, é improvável que leve seu desktop, que teria de ser desplugado da parede e transportado junto com todos os periféricos para ser de algum uso para o ladrão.

E por causa da imobilidade, seu desktop nunca tomará um encontrão, nem cairá no chão ou será arranhado dentro de uma bolsa. Um desktop pode facilmente durar vários anos, mais até se você atualizá-lo peça-a-peça, enquanto notebooks frequentemente se tornam vítimas de um tombo ou acidente com uma xícara de café.

10) Você pode montar seu próprio desktop

Qualquer um pode montar um PC desktop. De verdade! Não só há toneladas de artigos e sites dedicados a ajudar as pessoas a montar suas próprias máquinas, como os componentes estão prontamente disponíveis. Em contraste, montar um notebook é algo praticamente impossível. Não existe uma solução modular como nos desktops, onde você escolhe um gabinete e o recheia com os componentes de sua preferência. O máximo que dá pra fazer é comprar um modelo básico e ir adicionando itens opcionais e acessórios até onde o chassis permitir.

Longa vida ao desktop!

Não me entenda mal. Os notebooks, tablets e smartphones são sem dúvida ferramentas essenciais na vida moderna da maioria das pessoas. Mas enquanto os desktops forem mais baratos, mais poderosos e mais versáteis, sempre terão um lugar entre nós.
Fonte: PC World