A história dos processadores - parte 2
Na semana passada, no primeiro
capítulo dessa série, você conheceu a história do processador Intel Pentium e
também dos seus antecessores 486 e 386. O Intel Pentium evoluiu – e continua
a evoluir até hoje. E um dos frutos dessa evolução foi a criação de um
processador mais barato – e que ainda assim seja capaz de atender as
necessidades dos consumidores que usam o computador para tarefas mais
simples.
E você pode se perguntar que tarefas simples são essas. Há alguns anos, tarefa simples era criar textos e navegar pela Internet. Hoje, tarefa simples engloba, também, assistir a vídeos, interagir nas redes sociais e usar programas que transmitem voz e vídeo pela Web. O conceito dos processadores Intel Celeron é justamente esse: um chip mais econômico que consegue dar conta das tarefas do dia-a-dia. A partir do Intel Celeron, foi possível criar novas linhas de computadores e notebooks mais acessíveis.
"Era uma versão do Pentium II
mais simplificado em termos de performance, mas com um custo bem atrativo.
Desde 1998 pra cá, quando era lançando um processor de alta performance, era
lançado um modelo mais simples e com custo inferior com a marca
Celeron", comenta Antonio Rivera, engenheiro de aplicações da
Intel.
Atualmente, a família Intel Celeron é fabricada com a mesma tecnologia de 32 nanômetros dos processadores mais sofisticados; além de trazer os transistores 3D, gráficos integrados e dois núcleos de processamento. A verdade é que sempre houve a preocupação de ter uma versão mais barata, voltada principalmente para o uso doméstico. Mas essa economia não significa perda de qualidade.
"Toda tecnologia que temos em um
core i3, core i5 e core i7 hoje, nós temos nos Celeron. A tecnologia é a
mesma e o processo de fabricação também, mas tem menos opções. Nã tem quatrou
ou seis núcleos e algumas funções avançadas, porém, atende perfeitamente o
usuários tradicional", explica Antonio.
No meio deste caminho, uma grande
revolução na informática foi o surgimento do primeiro processador com
múltiplos núcleos; isso aconteceu há pouco mais de sete anos, com uma versão
específica do Pentium.
"Em 2005 foi lançado o Pentium
Extreme Edition 840, que foi o primeiro processador que continha dois
núcleos. Foi uma coisa muito importante na época, porque estávamos atingindo
o limite máximo de consumo de energia e potencia. Com dois núcleos abaixou-se
o consumo de energia e aumentou a performance, porque se fazia duas coisas ao
mesmo tempo", lembra o engenheiro.
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Comercialmente,
hoje existem processadores com até oito núcleos; o que significa muita
performance
e baixíssimo consumo de energia.
Na semana que vem, você vai conhecer melhor os processadores de
alta performance. Enquanto isso,
se você perdeu a primeira parte dessa
história, acesse o link acima e confira como surgiu um dos
processadores mais
famosos de todos os tempos, o Intel Pentium!
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